Porque sabes que eu estou aqui.
Porque eu sei que me sabes ler no silêncio.
...
Dispo-me e deito-me sobre ti como ultimo hospede. Como um tempo passado, uma lembrança vaga, uma saída planejada. O meu corpo dorme e habita nas tuas mãos. Sobre a memória da minha pele persiste ainda a memória das tuas mãos a devassar inconfessáveis anseios, gemidos que ferem o perfeito silencio. A tua presença pressentida desarruma a rotina.