Porque sabes que eu estou aqui.
Porque eu sei que me sabes ler no silêncio.
...
Não há recomeço. Sempre que tentamos reconstruir aquilo que ruiu, sem nos livrarmos, por completo dos escombros, estamos a fazer como as crianças que brincam com castelos de cartas. Para cada castelo que desmorona, construímos um novo, sobre as cartas antigas. E os castelos continuam a ruir, até que a pilha de cartas caídas atinge a altura dos nossos olhos, e somos obrigados a enxergá-la. Sexta-feira faço anos, há já alguns anos que não gosto deste dia. Sinto-me triste. E este ano mais do que nunca.