Porque sabes que eu estou aqui.
Porque eu sei que me sabes ler no silêncio.
Antecipaste [em mim] o cheiro dos nenúfares, dos crisântemos, das espigas debulhadas, do centeio semeado pelos campos, do teu corpo [no meu] espalhado nas águas do rio, poluído agora com os nitratos do teu amor. E o corpo do rapaz de Bagdad estremeceu ao tocar do último tambor e a cabeça de John rolou... rolou... rolou... no imaginário do espectador ocidental. Instalando-se a indiferença, zipando as cabeças e os membros decepados, a irreverência, o lucro imediato, a história dos milhões, a foto da rapariga afegã, o míssil, o olhar rebelde do rapaz e o dono do relvado. E o sangue dos tigres imponentes e majestosos jorrou no firmamento. E eu não estava...