Porque sabes que eu estou aqui.
Porque eu sei que me sabes ler no silêncio.
Segunda-feira, 27 de Março de 2006
...

Esta manhã encontrei o teu nome nos meus sonhos e o teu perfume a transpirar na minha pele. O corpo doeu-me onde antes os teus dedos foram aves de verão e a tua boca deixou um rasto de canções... Confesso que ainda acordo com o sabor dos teus beijos nos meus lábios. Nos meus ouvidos ainda permanecem os teus gemidos a musicarem as minhas lembranças.
É mais fácil de longe imaginar o que seria ter-te aqui presente do que seria ter-te e não saber com que forma de corpo receber-te. Cada centímetro da pele, esquadrinhado pela memória das tuas mãos levíssimas, manda dizer[-te] que lhe faltas. Todas as palavras ditas na hora mais secreta da noite, mandam-te dizer que o são por ti.
Perdoa-me a adjectivação, a repetição, a redundância.
Cat Stevens - Dust in the wind mp3
De
miosotis a 28 de Março de 2006 às 00:09
O "amar" tem sp imensa adjectivação, Sigur!
E repete-se e redunda-se... é... sentimento amoroso é mm assim!!
Se ouvires bem, até a melodia e o poema q escolheste, são redundantes... como uma melopeia!
bjs
De
Kristy a 28 de Março de 2006 às 12:07
Amar é assim mesmo..cheio de repetições..de adjectivos...
E neste pedaço de texto descreves bem o q se sente quando se ama. Adorei.Kris
o texto é lindo*
De
Cris a 1 de Abril de 2006 às 05:08
Um pequeno detalhe que impede que esta prosa poética se torne no mais sublime momento que tenho lido nos últimos tempos
Escreveste:
Cada centímetro da pele, esquadrinhado pela memória das tuas mãos levíssimas, manda-te dizer que faltas-lhes.
Experimenta ler assim:
Cada centímetro da pele, esquadrinhado pela memória das tuas mãos levíssimas,
manda dizer[-te] que lhe faltas.
Beijo em jeito de obrigada por escreveres como quem embala o mais belo sonho.
Que bom é ler-te!
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