Porque sabes que eu estou aqui.
Porque eu sei que me sabes ler no silêncio.
Quinta-feira, 2 de Março de 2006
Não é isto aquilo que sou

É preciso compreender que não escrevo senão as memórias. Mais do que as feridas, escrevo a memória da dor. As memórias de um amor. Uma despedida nunca assumida, um adeus que ficou em falta. Pequenas gotas de felicidade que ficaram congeladas no tempo. Desejo de matar este eterno tormento das coisas que ficaram por dizer. Desejo de encurtar a distancia. Sobreviver os silencios. Tu, para quem falo só existes no rosto que me olho do outro lado do espelho. Não serão já minhas as coisas que escrevo, talvez somente fragmentos que arranco à imagem viva do deserto que me habita. Não é isto aquilo que sou.
De Anónimo a 3 de Março de 2006 às 16:00
A velocidade da escrita não é a mesma velocidade do sentimento aflorado a cada minuto onde sobreviver a olhares que não quero olhar e silêncios que não quero ter, gritam em distonia do que fomos dentro da noite alados e felizes.
Serei eu esta de hoje ou a mesma desde que suspensos no ar nos perdemos?!Lucia Misato
</a>
(mailto:)
De Anónimo a 3 de Março de 2006 às 03:13
Nunca somos "isto"...ou pelo menos nunca somos só "isto"!
Um bom fim de semanaalexiaa
(http://www.alexiaa.blogs.sapo.pt)
(mailto:salexia@hotmail.com)
De Anónimo a 3 de Março de 2006 às 02:22
Triste... triste...
Rui Veloso, palavras em consonância, de nostalgias só sonhadas, nunca vividas...
bjs_azuis_anilmiosotis
(http://fragmentosdanoitecomflores.blogspot.com/)
(mailto:y_lune@sapo.pt)
Comentar post